Flores

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sexta-feira, 16 de junho de 2017

O sectário mantem seu sectarismo, mesmo quando supostamente deveria ser um ilustrado pesquisador dos fatos e dos feitos. Dei uma entrevista para Juremir Machado, como ele mesmo comenta no trecho que reproduzo abaixo. Era, diz ele, "para contrabalançar"as opiniões dos outros convidados, "de esquerda". Assim, subrepticiamente, o entrevistador que supostamente não é sectário, me colocou no plano da direita. Falta de ética mínima, porque ignorou que, apesar de minhas críticas ao PT (e quem disse que o PT é totalmente de esquerda? Sua união com a direita nacional, inclusive Maluf, Sarney e outros, mostram o quanto é mentirosa sua posição à esquerda. Eu teria surpreendido a todos ao dizer que existe um golpe. Se o entrevistador tivesse lido uma só linha do que escrevi em 40 anos de vida pública, se tivesse consultado meu curriculum desde 1969, quando fui preso e torturado pela ditadura, seria um pouco menos....sectário e tolo. Da próxima vez que ele me pedir entrevista, vou dizer na hora: "não falo com pessoas sectárias que enceguecem com slogan e preconceitos contra pessoas". Com uma esquerda assim, desonesta, quem precisa da direita? Triste. Roberto Romano

Na segunda-feira, no Esfera Pública, na Rádio Guaíba, entrevistamos Roberto Romano, professor de ética da Unicamp. Era para contrabalançar o peso dos outros convidados, ambos de esquerda, Roberto Amaral e Renato Rabelo. Romano, crítico ferrenho dos desmandos petistas, surpreendeu a todos declarando que houve um golpe no Brasil. Ele tinha dito isso outra vez para nós. A sua posição amadureceu com os fatos.

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