Clones, utopias e ficções*

Por Carlos Vogt
Os futuros por que a literatura nos leva a viajar, nos voos da ciência e da imaginação, são, no caso das boas obras de ficção científica, muito menos peças enfadonhas de futurologia e mais pousos assentados de reflexão, humor e poesia sobre a saga incontinente do homem em torno do fato, em torno do mundo, em torno do homem, em torno de si mesmo. A obra de ficção científica, ao projetar futuros, fala do presente para entender passados e, assim, apontar alternativas para futuros já irrealizáveis. Continue lendo Clones, utopias e ficções*
Informação digital, memória analógica

Informação digital, memória analógica

Por Caroline Roque e Leonardo Fernandes
Com a crescente quantidade de informações produzidas na era digital, a preservação de arquivos será um desafio. Há o risco de que boa parte dos conteúdos digitais se percam, assim como parte da história que construímos enquanto sociedade digital, afinal, incompatibilidade de formatos de gravação, arquivos corrompidos ou não encontrados e a descontinuidade de serviços de armazenamento são algumas dificuldades que centros de arquivo enfrentam. Continue lendo Informação digital, memória analógica

Olhando para ontem: o complexo universo humano

Por Bruno de Sousa Moraes, Camila Pissolito e Guilherme Henrique Vicente
A história evolutiva e ecológica da humanidade é cheia de marcos impressionantes. Quais são nossas origens, e como elas interagem e abalam uma história muito maior do que a nossa? Continue lendo Olhando para ontem: o complexo universo humano

Pensando o amanhã: as alternativas para o futuro do planeta e da humanidade

Por Bruno de Sousa Moraes, Camila Pissolito e Guilherme Henrique Vicente
Com dados assustadores e problemas como aquecimento global, instabilidade política e superpopulação, qual o futuro da humanidade? Até quando a Terra será o lugar que chamamos de “lar”? Se o futuro não parece nada promissor, o que podemos fazer para sobreviver a ele? Continue lendo Pensando o amanhã: as alternativas para o futuro do planeta e da humanidade

Técnicas recentes no estudo da evolução ajudam a esclarecer a origem do homem e a ocupação no planeta

Por Luanne Caires, Maria Letícia Bonatelli e Graciele Almeida
A origem humana sempre despertou interesse nas áreas de filosofia, ciência e religião. No entanto, entender onde surgiu o homem e como ocupou os continentes é um verdadeiro desafio e requer abordagem multidisciplinar para interpretar dados que podem ter mais de 200 mil anos Continue lendo Técnicas recentes no estudo da evolução ajudam a esclarecer a origem do homem e a ocupação no planeta
“(a)mares e ri(s)os infinitos”: a catástrofe de estar junto diante da finitude

“(a)mares e ri(s)os infinitos”: a catástrofe de estar junto diante da finitude

Por Susana Dias e Sebastian Wiedemann
Aprender com os rios que não é possível recuperar uma condição original, mas fazer da nascença constante nosso modo metamórfico de viver e pensar, que não é possível reaver um território existencial que se encontraria pressuposto desde o início, nem regenerar seu caráter supostamente real e verdadeiro, mas seguir proliferando modos de existência particulares que desafiam qualquer modelo de verdade e resistam a qualquer vontade de julgamento. Continue lendo “(a)mares e ri(s)os infinitos”: a catástrofe de estar junto diante da finitude
Documentário revisita trajetória e pensamento do historiador Robert Slenes, referência nas pesquisas sobre escravidão

Documentário revisita trajetória e pensamento do historiador Robert Slenes, referência nas pesquisas sobre escravidão

Por Luís Fernando M. Costa e Marta Avancini (Editora da Unicamp), especial para o Jornal da Unicamp
Fotos: Antoninho Perri
Edição de imagens: Luis Paulo Silva
A tradição historiográfica brasileira do século XX sobre escravidão considerava que o escravo era incapaz de desenvolver junto a seus semelhantes uma identidade pessoal e uma cultura autônoma e plena de vitalidade. Segundo essa visão, o regime escravocrata esgotaria a existência dos indivíduos submetidos a ele, transformando-os em vítimas de forças externas e, portanto, incapazes de atuar como sujeitos.
A partir dos anos 1980, essa abordagem começa a mudar, na medida em que historiadores incorporam metodologias capazes de apreender a cultura e o cotidiano dos escravos. Nessa perspectiva, a cultura é tratada como um campo de conflitos, ao invés de um campo no qual forças dominantes suprimem os esforços de uma classe subalterna. Nessa revolução, o nome do historiador Robert Slenes, ligado ao Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, surge como referência para a historiografia sobre escravidão e da cultura africana e afro-brasileira. Continue lendo Documentário revisita trajetória e pensamento do historiador Robert Slenes, referência nas pesquisas sobre escravidão