Um Blog destinado a discutir assuntos de ordem institucional, política, ética, longe do inferno definido nas supostas redes sociais, onde a covardia, a irresponsabilidade, o ressentimento e todas as paixões baixas se manifestam. Aqui, procuro pensar, sem ferir ou humilhar ninguém. Na internet, sobretudo nas mentirosas páginas "sociais", encontramos a besta fera descrita por Platão (Rep.. 588c): θηρίου ποικίλου καὶ πολυκεφάλου. Lúcido Platão!
Flores
sábado, 20 de janeiro de 2018
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
PIOVE, GOVERNO LADRO!
Ricardo Galhardo
e Thiago Faria,
O Estado de S.Paulo
19 Janeiro 2018 | 05h00
19 Janeiro 2018 | 05h00
BRASÍLIA - O Palácio do Planalto vai abrir as torneiras das
emendas parlamentares para aprovar a reforma da Previdência antes do fim
de fevereiro e consolidar a estratégia de montar uma ampla frente
eleitoral com todos os partidos da base aliada. O governo Michel Temer
avalia ter um “arsenal” maior do que o usado em votações importantes do
ano passado para convencer o Congresso a votar a matéria e aglutinar a
base.
Do ano passado, somente em restos a pagar de emendas
parlamentares – que podem ser destinadas por deputados federais e
senadores a redutos eleitorais – e novas emendas do Orçamento deste ano
são mais de R$ 20 bilhões. Somados outros R$ 10 bilhões que o governo
estima economizar ainda neste ano caso a reforma da Previdência seja
aprovada, e que seriam usados em obras que podem render dividendos
eleitorais aos aliados neste ano, o valor do “arsenal” de Temer pode
superar R$ 30 bilhões.
Na avaliação do Planalto, a reforma é o que falta para a construção de uma candidatura única de centro e, assim, assegurar a maior parcela de tempo no rádio e na TV e do fundo eleitoral. Nesta quinta-feira, 18,
Temer e seus aliados avaliam que a aprovação da reforma da Previdência deve gerar mais investimentos na economia e, consequentemente, uma sensação de melhora que pode resultar em votos. Além disso, teria um caráter simbólico de coesão dos partidos da base que pode ser levado para a campanha eleitoral.
Além de poder usar os restos a pagar de 2017, o governo tem todo o potencial de liberação de emendas do Orçamento de 2018 para convencer os parlamentares. Nas palavras de um auxiliar de Temer, “ano novo, Orçamento novo”.
Empenho. Dos R$ 10,74 bilhões em emendas empenhadas do ano passado, apenas R$ 2,27 bilhões foram pagos até dezembro. O restante (R$ 8,47 bilhões) é enquadrado como restos a pagar que o governo pode executar ao longo deste ano. No Orçamento de 2018, há mais R$ 11,8 bilhões autorizados para deputados e senadores. O cálculo leva em conta tanto as emendas que foram apresentadas individualmente quanto as formuladas pelas bancadas estaduais.
Para atender às demandas dos parlamentares, porém, o governo também terá de cumprir as restrições impostas pela lei eleitoral, que proíbe a transferência de recursos da União para Estados e municípios nos três meses que antecedem a votação. Assim, de julho a setembro o governo só poderá pagar emendas que forem empenhadas até junho.
Conforme o Estado mostrou no início deste mês, Temer bateu recorde de liberação de emendas em 2017, ano em que precisou negociar o apoio de deputados para suspender o andamento de duas denúncias contra ele. O valor empenhado no ano passado representou um crescimento de 48% em relação ao ano anterior e 68% maior do que o liberado em 2015, quando a execução das emendas se tornou obrigatória.
Na avaliação do Planalto, com a proibição de doações eleitorais de empresas e a consequente redução de verbas para campanha, a máquina governamental deve ter peso redobrado no pleito deste ano.
As novas regras eleitorais estão no centro da estratégia de Temer. O Planalto estima que as direções partidárias saem fortalecidas com a criação do fundo eleitoral, cuja distribuição de verbas vai ficar a cargo dos presidentes e tesoureiros das legendas. Assim, um deputado rebelde pode ser “punido” com menos recursos.
+++Segovia admite ‘erro’ na agenda sobre reunião com Temer
Por isso o governo aposta no fechamento de questão dos partidos aliados em torno da Previdência e deve usar a reforma ministerial para prestigiar as direções partidárias. Um exemplo disso é a insistência na manutenção do nome da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o Ministério do Trabalho.
Apesar de considerar ter hoje mais armas do que no ano passado, o governo não vai colocar a reforma em votação se não tiver certeza da aprovação.
Na avaliação do Planalto, a reforma é o que falta para a construção de uma candidatura única de centro e, assim, assegurar a maior parcela de tempo no rádio e na TV e do fundo eleitoral. Nesta quinta-feira, 18,
Temer e seus aliados avaliam que a aprovação da reforma da Previdência deve gerar mais investimentos na economia e, consequentemente, uma sensação de melhora que pode resultar em votos. Além disso, teria um caráter simbólico de coesão dos partidos da base que pode ser levado para a campanha eleitoral.
Além de poder usar os restos a pagar de 2017, o governo tem todo o potencial de liberação de emendas do Orçamento de 2018 para convencer os parlamentares. Nas palavras de um auxiliar de Temer, “ano novo, Orçamento novo”.
Empenho. Dos R$ 10,74 bilhões em emendas empenhadas do ano passado, apenas R$ 2,27 bilhões foram pagos até dezembro. O restante (R$ 8,47 bilhões) é enquadrado como restos a pagar que o governo pode executar ao longo deste ano. No Orçamento de 2018, há mais R$ 11,8 bilhões autorizados para deputados e senadores. O cálculo leva em conta tanto as emendas que foram apresentadas individualmente quanto as formuladas pelas bancadas estaduais.
Para atender às demandas dos parlamentares, porém, o governo também terá de cumprir as restrições impostas pela lei eleitoral, que proíbe a transferência de recursos da União para Estados e municípios nos três meses que antecedem a votação. Assim, de julho a setembro o governo só poderá pagar emendas que forem empenhadas até junho.
Conforme o Estado mostrou no início deste mês, Temer bateu recorde de liberação de emendas em 2017, ano em que precisou negociar o apoio de deputados para suspender o andamento de duas denúncias contra ele. O valor empenhado no ano passado representou um crescimento de 48% em relação ao ano anterior e 68% maior do que o liberado em 2015, quando a execução das emendas se tornou obrigatória.
Na avaliação do Planalto, com a proibição de doações eleitorais de empresas e a consequente redução de verbas para campanha, a máquina governamental deve ter peso redobrado no pleito deste ano.
As novas regras eleitorais estão no centro da estratégia de Temer. O Planalto estima que as direções partidárias saem fortalecidas com a criação do fundo eleitoral, cuja distribuição de verbas vai ficar a cargo dos presidentes e tesoureiros das legendas. Assim, um deputado rebelde pode ser “punido” com menos recursos.
+++Segovia admite ‘erro’ na agenda sobre reunião com Temer
Por isso o governo aposta no fechamento de questão dos partidos aliados em torno da Previdência e deve usar a reforma ministerial para prestigiar as direções partidárias. Um exemplo disso é a insistência na manutenção do nome da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o Ministério do Trabalho.
Apesar de considerar ter hoje mais armas do que no ano passado, o governo não vai colocar a reforma em votação se não tiver certeza da aprovação.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
Nº de operações contra trabalho escravo cai 23,5% em 1 ano; total de resgatados é o menor desde 1998 . FASCISMO, FASCISMO...
Nº de operações contra trabalho escravo cai 23,5% em 1 ano; total de resgatados é o menor desde 1998
Dados do Ministério do Trabalho apontam que foram feitas 88 fiscalizações em 175 estabelecimentos do país em 2017. Foram resgatados 341 trabalhadores.
Por Clara Velasco e Thiago Reis, G1
O número de operações de fiscalização para a erradicação do trabalho
escravo caiu 23,5% em 2017 em comparação com o ano anterior, segundo
dados do Ministério do Trabalho. Foram realizadas 88 operações em 175
estabelecimentos no ano passado, contra 115 em 2016. É a menor atuação
das equipes de erradicação desde 2004, quando foram feitas 78
fiscalizações.
Já o total de trabalhadores resgatados também apresentou queda em 2017.
Foram 341 pessoas encontradas em situação análoga à de escravos e
retiradas das frentes de traba, número mais baixo desde 1998 (159
resgates). Em relação a 2016, a queda foi de 61,5%.
Operações de trabalho escravo
Veja a evolução do número de fiscalizações feitas no Brasil
2006
Ano 110
Ano 110
Fonte: Ministério do Trabalho
O Pará foi o estado líder das libertações no país, com 72 resgatados em
17 cidades - o que representa 21% do total de resgates do país. Minas
Gerais, que liderou a lista nos últimos quatro anos, aparece em segundo
lugar, com 60 resgatados em 13 cidades. Em seguida, estão Mato Grosso
(55) e Maranhão (26).
O G1
solicitou os dados ao Ministério do Trabalho por meio da Lei de Acesso à
Informação. Os números podem sofrer ligeiras alterações ao longo dos
próximos meses, quando devem ser consolidados pela pasta.
No ano auge das operações, em 2013, foram feitas 189 fiscalizações.
Além disso, o número de trabalhadores resgatados ultrapassava a marca de
mil por ano desde 2001. Em 2007, por exemplo, quase 6 mil foram
resgatados. Em 2016 e em 2017, porém, os registros ficaram abaixo de
mil.
LER A SEGUÊNCIA EM
Por Clara Velasco e Thiago Reis, G1
O número de operações de fiscalização para a erradicação do trabalho
escravo caiu 23,5% em 2017 em comparação com o ano anterior, segundo
dados do Ministério do Trabalho. Foram realizadas 88 operações em 175
estabelecimentos no ano passado, contra 115 em 2016. É a menor atuação
das equipes de erradicação desde 2004, quando foram feitas 78
fiscalizações.
Já o total de trabalhadores resgatados também apresentou queda em 2017.
Foram 341 pessoas encontradas em situação análoga à de escravos e
retiradas das frentes de trabalho, número mais baixo desde 1998 (159
resgates). Em relação a 2016, a queda foi de 61,5%.
Operações de trabalho escravo
Veja a evolução do número de fiscalizações feitas no Brasil
2006
Ano 110
Ano 110
Fonte: Ministério do Trabalho
O Pará foi o estado líder das libertações no país, com 72 resgatados em
17 cidades - o que representa 21% do total de resgates do país. Minas
Gerais, que liderou a lista nos últimos quatro anos, aparece em segundo
lugar, com 60 resgatados em 13 cidades. Em seguida, estão Mato Grosso
(55) e Maranhão (26).
O G1
solicitou os dados ao Ministério do Trabalho por meio da Lei de Acesso à
Informação. Os números podem sofrer ligeiras alterações ao longo dos
próximos meses, quando devem ser consolidados pela pasta.
No ano auge das operações, em 2013, foram feitas 189 fiscalizações.
Além disso, o número de trabalhadores resgatados ultrapassava a marca de
mil por ano desde 2001. Em 2007, por exemplo, quase 6 mil foram
resgatados. Em 2016 e em 2017, porém, os registros ficaram abaixo de
mil.
Trabalhadores resgatados
Veja o total de resgates em operações de trabalho escravo por ano no Brasil
2008
Ano 5.016
Ano 5.016
Fonte: Ministério do Trabalho
Nº de operações contra trabalho escravo cai 23,5% em 1 ano; total de resgatados é o menor desde 1998
Dados do Ministério do Trabalho apontam que foram feitas 88 fiscalizações em 175 estabelecimentos do país em 2017. Foram resgatados 341 trabalhadores.
Por Clara Velasco e Thiago Reis, G1
O número de operações de fiscalização para a erradicação do trabalho
escravo caiu 23,5% em 2017 em comparação com o ano anterior, segundo
dados do Ministério do Trabalho. Foram realizadas 88 operações em 175
estabelecimentos no ano passado, contra 115 em 2016. É a menor atuação
das equipes de erradicação desde 2004, quando foram feitas 78
fiscalizações.
Já o total de trabalhadores resgatados também apresentou queda em 2017.
Foram 341 pessoas encontradas em situação análoga à de escravos e
retiradas das frentes de trabalho, número mais baixo desde 1998 (159
resgates). Em relação a 2016, a queda foi de 61,5%.
Operações de trabalho escravo
Veja a evolução do número de fiscalizações feitas no Brasil
2006
Ano 110
Ano 110
Fonte: Ministério do Trabalho
O Pará foi o estado líder das libertações no país, com 72 resgatados em
17 cidades - o que representa 21% do total de resgates do país. Minas
Gerais, que liderou a lista nos últimos quatro anos, aparece em segundo
lugar, com 60 resgatados em 13 cidades. Em seguida, estão Mato Grosso
(55) e Maranhão (26).
O G1
solicitou os dados ao Ministério do Trabalho por meio da Lei de Acesso à
Informação. Os números podem sofrer ligeiras alterações ao longo dos
próximos meses, quando devem ser consolidados pela pasta.
No ano auge das operações, em 2013, foram feitas 189 fiscalizações.
Além disso, o número de trabalhadores resgatados ultrapassava a marca de
mil por ano desde 2001. Em 2007, por exemplo, quase 6 mil foram
resgatados. Em 2016 e em 2017, porém, os registros ficaram abaixo de
mil.
Trabalhadores resgatados
Veja o total de resgates em operações de trabalho escravo por ano no Brasil
2015
Ano 1.010
Ano 1.010
Fonte: Ministério do Trabalho
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