Flores

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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Idéias a serem pensadas.

Dr. Carvalhosa e Dr José Carlos Dias, bom dia

Me desculpem abusar desse meio de comunicação, porém o único caminho que encontrei para expor uma ideia que considero interessante.
Refletindo sobre a questão do financiamento dos sindicatos, atualmente em discussão no Congresso, ocorreu-me:
Ser o imposto sindical fruto da visão cartorial brasileira, desde as caravelas, em que são criados “direitos para alguns” com incidência compulsória sobre a população;
Que a extinção desse imposto decorre do principio que define: qualquer associação civil livremente constituída com determinada finalidade, deve ser mantida pelos associados em decorrência dos benefícios por ela proporcionados;
Porque não utilizar o mesmo conceito para os partidos políticos?
Os benefícios seriam múltiplos:
1)      Apenas subsistiriam os que tem adeptos a seu ideário, propostas e efetividade;
Benefícios:
-caracterização explicita da filosofia e princípios que justificariam a existência;
-clausula de barreira natural, decorrente de haver limites à criatividade de “filosofias politicas” e competência na ação;
-redução do poder dos caciques, limitados pelo poder dos associados (poder mantenedor);
-obrigar suas excelências a trabalhar permanente e eficazmente pelas bandeiras defendidas;
-renovação periódica dos representantes ineptos substituídos pelos associados na próxima eleição;
-aumentar o grau de maturidade cívica da população pelo maior envolvimento com suas questões;
-redução objetiva dos atuais 38 partidos (recentemente foi criado +1, o Podemos??)
2) Do aporte de recursos pela contribuição voluntária do cidadão, seja ou não associado:
-diretamente ao partido pelos meios de pagamento estabelecidos (carnets, boletos etc);
-encaminhada via declaração anual do IRPF em campo especifico com valor/partido;
IMPORTANTE: o valor NÂO SERIA PARTE DO IR DEVIDO, mas um valor adicional aportado livremente pelo contribuinte;
Beneficios:
-abolição imediata do fundo partidário e da ampliação pretendida de mais 3 bilhões para as eleições de 2018;
-orçamento seria incerto, mas decorrência da efetividade do partido e do grau de satisfação do filiado;
-o partido teria de estar permanentemente ligado ao filiado unindo necessariamente prática e discurso eleitoral;
-redução objetiva dos vergonhosos e imorais custos atuais das campanhas eleitorais;
-redução do nível de corrupção eleitoral (hoje iniciados na merenda escolar municipal, coleta do lixo etc.)
-maior controle fiscal sobre receitas/despesas eleitorais

Naturalmente, suas excias. não iriam gostar, pois adoram a retórica de que a sociedade tem de custear a democracia?????
A verba atual provém do orçamento da união portanto, é uma contribuição compulsória semelhante a do imposto sindical
Que tal tentar difundir essa ideia na sociedade?

Attos
Alberto Mac Dowell de Figueiredo

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