A caminho do Chile, papa diz temer uma 'guerra nuclear'
'Estamos no limite', afirmou o pontífice ao exibir uma imagem tirada em Nagasaki após a explosão de uma bomba atômica em 1945
O Estado de S.Paulo
15 Janeiro 2018 | 16h40
Durante a viagem para o Chile,
primeira parada de sua sexta viagem à América Latina, o papa Francisco
reconheceu nesta segunda-feira, 15, que tem medo de que um incidente
desencadeie uma guerra nuclear.
15 Janeiro 2018 | 16h40
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"Estamos no limite", afirmou aos jornalistas que o acompanham a bordo do avião que o leva ao Chile. Ainda nessa semana, o pontífice visitará o Peru. "Sim, realmente tenho medo. Estamos no limite. Basta um incidente para desencadear a guerra. Não se pode correr o risco de que a situação precipite. Portanto, é preciso destruir as armas nucleares", enfatizou.
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A foto, cuja legenda é "fruto da guerra", é a mesma que a
assessoria de imprensa do Vaticano publicou poucas horas antes de
terminar 2017, e na qual se vê um menino numa fila segurando o corpo de
seu irmão morto pela explosão para que possa ser cremado.
"É uma imagem feita pelo fotógrafo americano Joseph
Roger O`Donnell depois do bombardeio atômico em Nagasaki. A tristeza do
menino se expressa em seus lábios mordidos e cobertos de sangue",
explicou o pontífice. /AFP
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