Papa pede perdão às vítimas de abusos por padres
Pontífice condenou a 'absoluta monstruosidade' no prefácio de um livro no qual o autor conta os abusos que viveu nas mãos de um religioso ao longo de quatro anos
O Estado de S.Paulo
16 Agosto 2017 | 12h14
16 Agosto 2017 | 12h14
BERLIM - O papa Francisco pediu perdão às vítimas de abusos por
padres e condenou a "absoluta monstruosidade" e o "horrível pecado" no
prefácio de um livro no qual o autor, Daniel Pittet, conta a
violência que viveu nas mãos de um religioso ao longo de quatro anos.
"Estas são monstruosidades absolutas, um terrível pecado que
contradiz totalmente o que a Igreja ensina", afirmou o pontífice no
prólogo do livro que o jornal "Bild" publica com exclusividade.
O papa questionou "como é possível que um padre, consagrado a Cristo e à sua Igreja, chegue ao ponto de causar tanto mal?" e lembrou que muitas vítimas abusadas por religiosos durante a infância acabaram se suicidando.
"Estes mortos pesam no meu coração, assim como na minha consciência e na de toda a Igreja. Quero expressar meu amor e minha dor às suas famílias e humildemente pedir perdão", escreveu.
Em 2015, o pontífice conheceu Daniel Pittet no Vaticano e no texto restou a importância de seu testemunho chegar a outras pessoas, para que todos entendam "o quão profundo o próprio mal para o coração de um servo da igreja pode penetrar".
"Eu gostaria de agradecer ao Daniel, por seu testemunho e por conseguir superar o silêncio em face de escândalos e sofrimento, pois traz luz para a escuridão terrível que se esconde na vida da Igreja", disse ele/ EFE
O papa questionou "como é possível que um padre, consagrado a Cristo e à sua Igreja, chegue ao ponto de causar tanto mal?" e lembrou que muitas vítimas abusadas por religiosos durante a infância acabaram se suicidando.
"Estes mortos pesam no meu coração, assim como na minha consciência e na de toda a Igreja. Quero expressar meu amor e minha dor às suas famílias e humildemente pedir perdão", escreveu.
Em 2015, o pontífice conheceu Daniel Pittet no Vaticano e no texto restou a importância de seu testemunho chegar a outras pessoas, para que todos entendam "o quão profundo o próprio mal para o coração de um servo da igreja pode penetrar".
"Eu gostaria de agradecer ao Daniel, por seu testemunho e por conseguir superar o silêncio em face de escândalos e sofrimento, pois traz luz para a escuridão terrível que se esconde na vida da Igreja", disse ele/ EFE
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