Um Blog destinado a discutir assuntos de ordem institucional, política, ética, longe do inferno definido nas supostas redes sociais, onde a covardia, a irresponsabilidade, o ressentimento e todas as paixões baixas se manifestam. Aqui, procuro pensar, sem ferir ou humilhar ninguém. Na internet, sobretudo nas mentirosas páginas "sociais", encontramos a besta fera descrita por Platão (Rep.. 588c): θηρίου ποικίλου καὶ πολυκεφάλου. Lúcido Platão!
Flores
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quarta-feira, 16 de agosto de 2017
Um pastor
Papa pede perdão às vítimas de abusos por padres
Pontífice
condenou a 'absoluta monstruosidade' no prefácio de um livro no qual o
autor conta os abusos que viveu nas mãos de um religioso ao longo de
quatro anos
O Estado de S.Paulo
16 Agosto 2017 | 12h14
BERLIM - O papa Francisco pediu perdão às vítimas de abusos por
padres e condenou a "absoluta monstruosidade" e o "horrível pecado" no
prefácio de um livro no qual o autor, Daniel Pittet, conta a
violência que viveu nas mãos de um religioso ao longo de quatro anos.
Papa Francisco condenou o 'horrível pecado'
Foto: Max Rossi/ Reuters
"Estas são monstruosidades absolutas, um terrível pecado que
contradiz totalmente o que a Igreja ensina", afirmou o pontífice no
prólogo do livro que o jornal "Bild" publica com exclusividade.
O papa questionou "como
é possível que um padre, consagrado a Cristo e à sua Igreja, chegue ao
ponto de causar tanto mal?" e lembrou que muitas vítimas abusadas por
religiosos durante a infância acabaram se suicidando.
"Estes
mortos pesam no meu coração, assim como na minha consciência e na de
toda a Igreja. Quero expressar meu amor e minha dor às suas famílias e
humildemente pedir perdão", escreveu.
Em 2015, o pontífice conheceu Daniel Pittet no Vaticano e no
texto restou a importância de seu testemunho chegar a outras pessoas,
para que todos entendam "o quão profundo o próprio mal para o coração de
um servo da igreja pode penetrar".
"Eu gostaria de agradecer ao Daniel, por seu testemunho e por
conseguir superar o silêncio em face de escândalos e sofrimento, pois
traz luz para a escuridão terrível que se esconde na vida da Igreja",
disse ele/ EFE
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