A questão, para Roberto Romano, professor emérito de
filosofia política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp),
ultrapassa o debate se o PT conseguirá ou não eleger um presidente em
2018. O ponto é se o partido saberá usar “com prudência e inteligência” o
capital político que Lula acumulou com vistas a recompor suas bases e
bancada no Congresso.
“O PT precisa repensar a si mesmo e a sua história, precisa
gerar um discurso que utilize a imagem positiva do Lula junto com um
plano viável alternativo às propostas do atual governo”, afirma o
professor.
A maior parte dos analistas políticos ouvidos pelo site
EXAME vê essa hipótese com ceticismo. Primeiro porque a imagem do
partido está combalida depois de uma temporada de escândalos que atingiu
praticamente todas as suas principais lideranças. O segundo argumento é
que a legenda se fortaleceu ao longo dos anos em torno de apenas um
indivíduo e, hoje, é nisso que reside sua maior fraqueza.
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