“Espero que este Congresso produza sinergia suficiente para propor
linhas de ação concretas do ponto de vista dos trabalhadores, caminhos
que nos conduzam a um desenvolvimento humano integral, sustentável e
solidário”, escreve o Santo Padre o Papa Francisco, em carta publicada por Santa Sé, 23-11-2017. A tradução é de André Langer.
Eis a carta.
Venerável Irmão
Senhor Cardeal Peter K. A. Turkson
Prefeito do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral
Senhor Cardeal Peter K. A. Turkson
Prefeito do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral
O trabalho “condiciona o desenvolvimento não só econômico, mas também cultural e moral, das pessoas, da família, da sociedade
Nestes dias, os representantes de várias organizações sindicais e movimentos de trabalhadores se reuniram em Roma, convocados pelo Dicastério para o Serviço Humano Integral,
para refletir e debater o tema “Da Populorum Progressio à Laudato Si’. O
trabalho e o movimento dos trabalhadores no centro do desenvolvimento
humano integral, sustentável e solidário”. Agradeço à Sua Eminência e
aos colaboradores, e saúdo com carinho todos vocês.
O beato Paulo VI, em sua encíclica Populorum Progressio,
disse que “o desenvolvimento [humano] não se reduz a um simples
crescimento econômico. Para ser autêntico, deve ser integral”, isto é,
promover toda a integridade da pessoa, e também todas as pessoas e povos
[1]. E como “a pessoa floresce no trabalho” [2], a Doutrina Social da Igreja
enfatizou, repetidas vezes, que esta não é uma questão entre tantas
outras, mas a “chave essencial” de toda a questão social [3]. Com
efeito, o trabalho “condiciona o desenvolvimento não só econômico, mas
também cultural e moral, das pessoas, da família, da sociedade” [4].
O trabalho é mais do que um simples labor; é, acima de tudo, uma missão
Como base no florescimento humano, o trabalho é chave para o desenvolvimento espiritual. Segundo a tradição cristã, este é mais do que um simples labor; é, acima de tudo, uma missão.
Colaboramos com a obra criadora de Deus, quando, por meio de nossas
ações, cultivamos e protegemos a criação (cf. Gn 2, 15) [5];
participamos, no Espírito de Jesus, de sua missão redentora, quando,
mediante a nossa atividade, alimentamos as nossas famílias e atendemos
às necessidades do nosso próximo. Jesus, que “dedicou a maior parte de
sua vida na terra à atividade manual junto de um banco de carpinteiro”
[6] e dedicou seu ministério público a libertar as pessoas da doença, do
sofrimento e da própria morte [7], convida-nos a seguir seus passos
através do trabalho. Desta forma, “cada trabalhador é a mão de Cristo que continua a criar e a fazer o bem” [8].
O trabalho, além de ser essencial para o florescimento da pessoa, também é a chave para o desenvolvimento social. “Trabalhar com os outros e para os outros” [9], e o fruto deste trabalho “é uma ocasião de intercâmbio, de relações e de encontro” [10]. Todos os dias, milhões de pessoas cooperam para o desenvolvimento através de suas atividades manuais ou intelectuais, em grandes cidades ou em áreas rurais, com tarefas sofisticadas ou simples. Todas são expressão de um amor concreto para a promoção do bem comum, de um amor civil [11].
O trabalho, além de ser essencial para o florescimento da pessoa, também é a chave para o desenvolvimento social. “Trabalhar com os outros e para os outros” [9], e o fruto deste trabalho “é uma ocasião de intercâmbio, de relações e de encontro” [10]. Todos os dias, milhões de pessoas cooperam para o desenvolvimento através de suas atividades manuais ou intelectuais, em grandes cidades ou em áreas rurais, com tarefas sofisticadas ou simples. Todas são expressão de um amor concreto para a promoção do bem comum, de um amor civil [11].
O trabalho não pode ser considerado uma mercadoria ou um mero instrumento na cadeia produtiva de bens e serviços
O trabalho não pode ser considerado uma mercadoria ou um mero
instrumento na cadeia produtiva de bens e serviços [12], mas que, por
ser primordial para o desenvolvimento, tem preferência em relação a
qualquer outro fator de produção, incluindo o capital [13]. Daí o
imperativo ético de “preservar as fontes de trabalho” [14], para criar
novas à medida que a rentabilidade econômica cresce [15], bem como para garantir a dignidade do mesmo [16].
No entanto, como advertiu Paulo VI, não devemos exagerar a mística do trabalho.
A pessoa “não é só trabalho”; existem outras necessidades humanas que
precisamos cultivar e atender, como a família, os amigos e o descanso
[17]. É importante, pois, lembrar que qualquer tarefa deve estar a
serviço da pessoa e não a pessoa a serviço desta [18], o que implica que
devemos questionar as estruturas que prejudicam ou exploram pessoas,
famílias, sociedades ou a nossa mãe Terra.
O desenvolvimento econômico para ser
sustentável, precisa colocar a pessoa e o trabalho no centro do
desenvolvimento, mas integrando o problema do trabalho com o ambiental.
Tudo está interligado, e devemos responder de forma integral
Quando o modelo de desenvolvimento econômico se baseia apenas no
aspecto material da pessoa, ou quando beneficia apenas alguns, ou quando
prejudica o meio ambiente, gera um clamor, tanto dos pobres como da
terra, que “reclama de nós outro rumo” [19]. Este rumo, para ser
sustentável, precisa colocar a pessoa e o trabalho no centro do
desenvolvimento, mas integrando o problema do trabalho com o ambiental. Tudo está interligado, e devemos responder de forma integral [20].
Uma contribuição válida para esta resposta integral por parte dos
trabalhadores é mostrar ao mundo o que vocês bem conhecem: a conexão
entre os três “T”: terra, teto e trabalho[21].
Não queremos um sistema de desenvolvimento econômico que fomente gente
desempregada, nem sem teto, nem sem terra. Os frutos da terra e do
trabalho são para todos [22], e “eles devem chegar a todos de maneira
justa” [23]. Esta questão adquire especial relevância em relação à
propriedade da terra, tanto nas áreas rurais como urbanas, e às normas
jurídicas que garantem o acesso à mesma [24]. E neste assunto, o
critério da justiça por excelência é o destino universal dos bens, cujo
“direito universal ao seu uso” é “o princípio fundamental de toda a
ordem ético-social” [25].
É imperativo passar da indústria energética
atual para uma mais renovável para cuidar da nossa mãe Terra. Mas é
injusto que esta transferência seja paga com o trabalho e o teto dos
mais necessitados
É pertinente recordar isso hoje, quando celebraremos em breve o septuagésimo aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos,
e também quando os direitos econômicos, sociais e culturais devem ser
percebidos com maior força. Mas a promoção e a defesa de tais direitos
não podem ser realizadas à custa da Terra e das gerações futuras. A
interdependência entre o trabalho e o meio ambiente nos obriga a
repensar o tipo de tarefas que queremos promover no futuro e as que
precisam ser substituídas ou transferidas, como, por exemplo, as
atividades da indústria de combustíveis fósseis poluentes. É imperativo
passar da indústria energética atual para uma mais renovável para cuidar
da nossa mãe Terra. Mas é injusto que esta transferência seja paga com o
trabalho e o teto dos mais necessitados. Ou seja, o
custo da extração de energia da terra, um bem comum universal, não pode
recair sobre os trabalhadores e suas famílias. Os sindicatos e
movimentos, que conhecem a relação entre trabalho, teto e terra, têm a
obrigação de contribuir a este respeito.
Outra contribuição importante dos trabalhadores para o desenvolvimento sustentável é destacar outra tríplice ligação, um segundo conjunto de três “T”: desta vez entre trabalho, tempo e tecnologia. Em termos de tempo, sabemos que a “aceleração contínua das mudanças” e a “intensificação de ritmos de vida e de trabalho”, que alguns chamam de “rapidación”, não contribuem para o desenvolvimento sustentável, nem para a qualidade do mesmo [26]. Sabemos também que a tecnologia, da qual recebemos tantos benefícios e oportunidades, pode dificultar o desenvolvimento sustentável quando está associada a um paradigma de poder, dominação e manipulação [27].
Outra contribuição importante dos trabalhadores para o desenvolvimento sustentável é destacar outra tríplice ligação, um segundo conjunto de três “T”: desta vez entre trabalho, tempo e tecnologia. Em termos de tempo, sabemos que a “aceleração contínua das mudanças” e a “intensificação de ritmos de vida e de trabalho”, que alguns chamam de “rapidación”, não contribuem para o desenvolvimento sustentável, nem para a qualidade do mesmo [26]. Sabemos também que a tecnologia, da qual recebemos tantos benefícios e oportunidades, pode dificultar o desenvolvimento sustentável quando está associada a um paradigma de poder, dominação e manipulação [27].
Hoje não é apenas a dignidade do empregado que
está em jogo, mas a dignidade do trabalho de todos, e da casa de todos,
a nossa mãe Terra
No contexto atual, conhecido como a Quarta Revolução Industrial, caracterizado por esta “rapidación”
e a refinada tecnologia digital, a robótica e a inteligência artificial
[28], o mundo necessita de vozes como a de vocês. São os trabalhadores
que, em sua luta por uma jornada de trabalho justa, aprenderam a
enfrentar uma mentalidade utilitarista, de curto prazo e manipuladora.
Para essa mentalidade, não importa se há degradação social ou ambiental;
não importa o que é usado e o que é descartado; não importa se há
trabalho forçado de crianças ou se o rio de uma cidade é poluído.
Importam apenas os ganhos imediatos. Tudo é justificado em função do
deus dinheiro [29]. Dado que muitos de vocês contribuíram para combater
esta patologia no passado, encontram-se agora numa posição privilegiada
para corrigi-la no futuro. Peço-lhes que abordem este difícil tema e que
nos mostrem, a partir de sua missão profética e criadora [30], que uma
cultura do encontro e do cuidado é possível. Hoje não é apenas a
dignidade do empregado que está em jogo, mas a dignidade do trabalho de
todos, e da casa de todos, a nossa mãe Terra.
Por esta razão, e como afirmei na encíclica Laudato Si’,
temos necessidade de um diálogo sincero e profundo para redefinir a
ideia de trabalho e o rumo do desenvolvimento [31]. Mas não podemos ser
ingênuos e pensar que o diálogo se dará naturalmente e sem conflitos.
Precisamos de agentes que trabalhem incansavelmente para gerar processos
de diálogo em todos os níveis: ao nível da empresa, do sindicato, do
movimento; ao nível dos bairros, da cidade, regional, nacional e
mundial. Neste diálogo sobre o desenvolvimento, todas as vozes e visões
são necessárias, mas especialmente as vozes menos ouvidas, das
periferias. Conheço o afã de muitas pessoas para trazer essas vozes à
luz nos fóruns onde são tomadas as decisões sobre o trabalho. Peço-lhes
que se juntem a esta nobre tarefa.
Uma contribuição importante dos trabalhadores
para o desenvolvimento sustentável é destacar outra tríplice ligação, um
segundo conjunto de três “T”: desta vez entre trabalho, tempo e
tecnologia
A experiência nos diz que, para que um diálogo seja frutuoso, é
necessário partir do que temos em comum. Para dialogar sobre o
desenvolvimento, é conveniente recordar o que nos une: nossa origem,
pertença e destino [32]. Com base nisso, podemos renovar a solidariedade
universal de todos os povos [33], incluindo a solidariedade com os
povos do futuro. Além disso, poderemos encontrar modos de sair de uma
economia de mercado e de finanças, que não dá ao trabalho o devido valor
e orientá-la para aquela em que a atividade humana é o centro [34].
Os sindicatos e os movimentos de trabalhadores por vocação devem ser especialistas em solidariedade. Mas para contribuir para o desenvolvimento solidário, peço-lhes que cuidem de três tentações.
Os sindicatos e os movimentos de trabalhadores por vocação devem ser especialistas em solidariedade. Mas para contribuir para o desenvolvimento solidário, peço-lhes que cuidem de três tentações.
Não devemos exagerar a mística do trabalho. A pessoa “não é só trabalho”
A primeira, a do individualismo coletivista,
isto é, proteger apenas os interesses de seus representantes, ignorando
o resto dos pobres, marginalizados e excluídos do sistema. É necessário
investir em uma solidariedade que ultrapasse os muros de suas
associações, que proteja os direitos dos trabalhadores, mas, de modo
especial, aqueles cujos direitos nem sequer são reconhecidos. Sindicato é
uma palavra bonita que vem do grego dikein (fazer justiça) e syn (juntos) [35]. Por favor, façam justiça juntos, mas em solidariedade com todos os marginalizados.
Meu segundo pedido é que se cuidem do câncer social da corrupção [36]. Assim como, em determinadas situações, “a política é responsável pelo seu próprio descrédito, graças à corrupção” [37], o mesmo se aplica aos sindicatos. É terrível essa corrupção daqueles que se dizem “sindicalistas”, que se põem de acordo com os empreendedores e não se interessam pelos trabalhadores, deixando milhares de companheiros sem trabalho; isto é um flagelo que mina as relações e destrói tantas vidas e famílias. Não deixem que os interesses espúrios arruínem a sua missão, tão necessária nos tempos atuais. O mundo e a criação inteira esperam com esperança para serem libertados da corrupção (cf. Rm 8, 18-22). Sejam fatores de solidariedade e esperança para todos. Não se deixem corromper!
Meu segundo pedido é que se cuidem do câncer social da corrupção [36]. Assim como, em determinadas situações, “a política é responsável pelo seu próprio descrédito, graças à corrupção” [37], o mesmo se aplica aos sindicatos. É terrível essa corrupção daqueles que se dizem “sindicalistas”, que se põem de acordo com os empreendedores e não se interessam pelos trabalhadores, deixando milhares de companheiros sem trabalho; isto é um flagelo que mina as relações e destrói tantas vidas e famílias. Não deixem que os interesses espúrios arruínem a sua missão, tão necessária nos tempos atuais. O mundo e a criação inteira esperam com esperança para serem libertados da corrupção (cf. Rm 8, 18-22). Sejam fatores de solidariedade e esperança para todos. Não se deixem corromper!
Uma contribuição válida para esta resposta
integral por parte dos trabalhadores é mostrar ao mundo o que vocês bem
conhecem: a conexão entre os três “T”: terra, teto e trabalho
O terceiro pedido é que não se esqueçam do seu papel de educar consciências em solidariedade, respeito e cuidado.
A consciência da crise do trabalho e da ecologia precisa ser traduzida
em novos hábitos e políticas públicas. Para criar tais hábitos e leis,
precisamos que instituições como as de vocês cultivem virtudes sociais
que facilitem o florescimento de uma nova solidariedade global, que nos
permita escapar do individualismo e do consumismo e que nos motivem a
questionar os mitos de um progresso material indefinido e de um mercado
sem regras justas [38].
Espero que este Congresso produza sinergia suficiente para propor linhas de ação concretas do ponto de vista dos trabalhadores, caminhos que nos conduzam a um desenvolvimento humano integral, sustentável e solidário.
Agradeço novamente a você, sr. Cardeal, como também àqueles que participaram e contribuíram, e a todos eu dou a minha bênção.
Vaticano, 23 de novembro de 2017.
Francisco.
Espero que este Congresso produza sinergia suficiente para propor linhas de ação concretas do ponto de vista dos trabalhadores, caminhos que nos conduzam a um desenvolvimento humano integral, sustentável e solidário.
Agradeço novamente a você, sr. Cardeal, como também àqueles que participaram e contribuíram, e a todos eu dou a minha bênção.
Vaticano, 23 de novembro de 2017.
Francisco.
Notas:
[1] Beato Paulo VI, 1967, Populorum Progressio, 14.
[2] Papa Francisco, 2017, Discurso à Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (CISL), 28 de junho de 2017.
[3] São João Paulo II, 1981, Laborem Excercens, 3.
[4] Pontifício Conselho Justiça e Paz, 2005, Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 269.
[5] Cf. Conc. Ecum. Vat. II, 1966, Const. Past. sobre a Igreja no mundo atual Gaudium et Spes, 34; São João Paulo II, 1981, Laborem Excercens, 25.
[6] Laborem Excercens, 6.
[7] Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 261.
[8] Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 265. [Santo Ambrósio, De obitu Valentiniani consolatio, 62].
[9] São João Paulo II, 1991, Centesimus Annus, 31.
[10] Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 273; cf. Papa Francisco, 2015, Laudato Si’, 125.
[11] Cf. Discurso à Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (CISL); e Laudato Si’, 231.
[12] Cf. Laborem Excercens, 7.
[13] Cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 276.
[14] Papa Francisco, 2013, Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, 203.
[15] Cf. Evangelii Gaudium, 204.
[16] Cf. Evangelii Gaudium, 205.
[17] Cf. Discurso à Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (CISL).
[18] Cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 272.
[19] Laudato Si’, 53.
[20] Cf. Laudato Si’, 16, 91, 117, 138, 240.
[21] Cf. Papa Francisco, 2016, Discurso aos participantes do Encontro Mundial de Movimentos Populares, Sala Paulo VI, sábado, 05 de novembro de 2016.
[22] Cf. Laudato Si’, 93.
[23] Conc. Ecum. Vat. II, 1966, Const. Past. sobre a Igreja no mundo atual Gaudium et Spes, 69.
[24] Cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 283.
[25] Laudato Si’, 93.
[26] Laudato Si’, 18.
[27] Cf. Laudato Si’, 102-206.
[28] Cf. Manyika, J., 2016, “Technology, jobs, and the future of work”. McKinsey Global Institute. Nota informativa preparada para o Fórum Mundial Fortune-Time no Vaticano, dezembro de 2016 (atualizada em fevereiro de 2017).
[29] Trata-se de um perigoso “relativismo prático” (Papa Francisco, 2015, Laudato Si’, 122).
[30] Cf. Discurso à Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (CISL).
[31] Cf. Laudato Si’, 3, 14.
[32] Cf. Laudato Si’, 202.
[33] Cf. Laudato Si’, 14, 58, 159, 172, 227.
[34] Cf. Discurso à Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (CISL).
[35] Cf. Discurso à Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (CISL).
[36] Cf. Evangelii Gaudium, 60.
[37] Laudato Si’, 197.
[38] Laudato Si’, 209-215.
[2] Papa Francisco, 2017, Discurso à Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (CISL), 28 de junho de 2017.
[3] São João Paulo II, 1981, Laborem Excercens, 3.
[4] Pontifício Conselho Justiça e Paz, 2005, Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 269.
[5] Cf. Conc. Ecum. Vat. II, 1966, Const. Past. sobre a Igreja no mundo atual Gaudium et Spes, 34; São João Paulo II, 1981, Laborem Excercens, 25.
[6] Laborem Excercens, 6.
[7] Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 261.
[8] Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 265. [Santo Ambrósio, De obitu Valentiniani consolatio, 62].
[9] São João Paulo II, 1991, Centesimus Annus, 31.
[10] Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 273; cf. Papa Francisco, 2015, Laudato Si’, 125.
[11] Cf. Discurso à Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (CISL); e Laudato Si’, 231.
[12] Cf. Laborem Excercens, 7.
[13] Cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 276.
[14] Papa Francisco, 2013, Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, 203.
[15] Cf. Evangelii Gaudium, 204.
[16] Cf. Evangelii Gaudium, 205.
[17] Cf. Discurso à Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (CISL).
[18] Cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 272.
[19] Laudato Si’, 53.
[20] Cf. Laudato Si’, 16, 91, 117, 138, 240.
[21] Cf. Papa Francisco, 2016, Discurso aos participantes do Encontro Mundial de Movimentos Populares, Sala Paulo VI, sábado, 05 de novembro de 2016.
[22] Cf. Laudato Si’, 93.
[23] Conc. Ecum. Vat. II, 1966, Const. Past. sobre a Igreja no mundo atual Gaudium et Spes, 69.
[24] Cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 283.
[25] Laudato Si’, 93.
[26] Laudato Si’, 18.
[27] Cf. Laudato Si’, 102-206.
[28] Cf. Manyika, J., 2016, “Technology, jobs, and the future of work”. McKinsey Global Institute. Nota informativa preparada para o Fórum Mundial Fortune-Time no Vaticano, dezembro de 2016 (atualizada em fevereiro de 2017).
[29] Trata-se de um perigoso “relativismo prático” (Papa Francisco, 2015, Laudato Si’, 122).
[30] Cf. Discurso à Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (CISL).
[31] Cf. Laudato Si’, 3, 14.
[32] Cf. Laudato Si’, 202.
[33] Cf. Laudato Si’, 14, 58, 159, 172, 227.
[34] Cf. Discurso à Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (CISL).
[35] Cf. Discurso à Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (CISL).
[36] Cf. Evangelii Gaudium, 60.
[37] Laudato Si’, 197.
[38] Laudato Si’, 209-215.
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