Papa revela que fez terapia com psicanalista judia
Francisco disse que se consultou com profissional quando tinha 42 anos para 'esclarecer algumas coisas'
O Estado de S.Paulo
01 Setembro 2017 | 15h43
01 Setembro 2017 | 15h43
O papa Francisco revelou que, quando tinha 42 anos, fez terapia na
Argentina durante seis meses com uma psicanalista judia para "esclarecer
algumas coisas". As sessões disse, o ajudaram muito.
Jorge Mario Bergoglio faz estas confissões em um livro que narra
uma série de conversas que manteve com o sociólogo francês Dominique
Wolton e que será publicado na França, segundo antecipou nesta sexta o
jornal italiano "La Stampa".
"Consultei uma
psicanalista judia. Durante seis meses fui uma vez por semana a sua casa
para esclarecer algumas coisas. (...) Depois, um dia, quando estava a
ponto de morrer, me chamou. Não para receber os sacramentos, pois era
judia, mas para ter um diálogo espiritual. Era uma pessoa boa. Durante
seis meses me ajudou muito", explicou.
Aquelas
visitas ocorreram quando o agora papa argentino tinha 42 anos, entre
1978 e 1979, em plena ditadura militar na Argentina, que em 1976
derrubou o governo de María Estela Martínez de Perón.
O periódico adianta outros temas que aborda Bergoglio, como sua
opinião sobre o casamento homossexual. A respeito desse tema, o papa
opina que "o matrimônio é aquele formado entre um homem e uma mulher",
ainda que aceite chamar de "uniões civis" aquelas por pessoas do mesmo
sexo. /EFE
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